domingo, 19 de fevereiro de 2012

Diz-me o que sou, diz-me o que sou.





Letra

São os tectos que servem para ser maior,
maior interior, nas paisagens da terra proclamo o amor,
o amor que te dou, apuro os sentidos, registo na pele,
no sangue que flui, na cabeça que queria poder dominar,
elefantes azuis.


Diz-me o que sou, diz-me o que sou.
No estado em que estou,
Diz-me o que sou, diz-me o que sou
No estado em que estou
Diz-me o que sou, diz-me o que sou
No estado em que estou,

Diz-me o que sou, diz-me o que sou
No estado em que estou...





As palavras que surgem das nuvens,
anseiam contar sentimentos que vêm ao ritmo
do tempo a passar,
não sei o que sentes, não sei como fazes,

se consegues esquecer, tens uma chance nas notas que tocam,
vais ter que dizer.


Diz-me o que sou, diz-me o que sou.
No estado em que estou...



Trêsporcentro "Elefantes azuis"

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A morte saiu à rua




Não costumo gostar das habituais interpretações das músicas do Zeca, prefiro sempre a versão original...
Na maioria dos casos há a tentativa de as tornar mais comerciais e não consigo atingir o porquê...
Mas esta? Ai esta...
Gosto tanto...

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Uns chamam-lhe dia de S. Valentim, outros chamam-lhe terça-feira…


Tenho a capacidade de memorizar quase tudo o que me dizem, ou dizem na minha presença, para mais cedo ou mais tarde o utilizar. Por isso não me é estranho ouvir: “ Como é que adivinhaste? Era mesmo isto que eu queria…” Empenho-me imenso nos presentes, quero sempre acreditar que são perfeitos, até mesmo quando o não são...
No entanto, estou farta de dar voltas à cabeça e não me recordo da última prenda de dia de S. Valentim que dei…  Estarei a perder qualidades?
Não tenho nada contra esta comemoração, acho que qualquer oportunidade para um casal passar tempo de qualidade um com o outro, sair da rotina, mimar e ser mimado, dar asas à criatividade e/ou à loucura é sempre bem-vindo!
O que realmente abomino é todo o consumismo que envolve (mas pronto a culpa é da crise e tem que se dar uma ajudinha ao comércio) e, pior ainda, são os jantares de solteiros que teimam organizar neste dia (Hello?! Se querem um dia para comemorar a “solteirice”, arranjem outro que este já está ocupado… Ninguém se lembraria de comemorar o Carnaval no dia de Natal? – Hummmm é melhor calar-me, não vá dar ideias ao Steps Rabbit)…

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Free Hugs


Não é que não goste de beijos, mas não resisto a um abraço.
Gosto de abraços apertadinhos contra o peito, daqueles que damos à nossa mãe quando corremos para ela ao chegar a casa ou que damos ao nosso pai quando chega de viagem.
Gosto do abraço da minha irmã quando, só de olhar para mim, sabe que preciso dele, do que me envolve quando o choro me deixa sem forças, daquele que explica que não há mais nada a fazer.
Gosto do abraço de “Parabéns, fizeste um bom trabalho!”, que traz umas palmadinhas nas costas e/ou um elogio.
Gosto do abraço que explica que vais ser capaz e, se não fores, haverá outro para te confortar.
Gosto do abraço que vem carregado de saudades e do que diz “Fico mesmo feliz por te ver!”.
Gosto do abraço que cativa, do que baralha e do que surpreende.
Gosto do abraço que resulta da atracção entre dois corpos, que estreita a distância entre ambos, convidando os rostos a aproximar-se, que desliza o toque pela face, passeando pelo braço à procura de outra mão para entrelaçar e, que a agarra com força suficiente para tirar os pés do chão e a respiração, ao incluir um beijo demorado, bem demorado.
Gosto do abraço do tamanho dos teus braços quando adornam a minha cintura e me transmitem a firmeza do teu apoio, a destreza da tua audácia, a delicadeza do teu afecto e a sagacidade do teu querer.
Sim, gosto mesmo de abraços.


(Felizmente, na maioria dos dias, o meu nível de estrogénio não me permite escrever disparates romanescos.)


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Montanhas e Jardins =)


Recebi pelo meu vigésimo sétimo aniversário duas prendas mágicas: “O jardim encantado” de Sarah Addison Allen (autora que desconhecia) e “A montanha mágica” de Rodrigo Leão (que aprecio muitíssimo).

Quem admira Rodrigo Leão vai deleitar-se com o CD, é belíssimo. A sonoridade tem a qualidade, a excelência e a mestria a que nos habituaram. Quando ouvi “O fio da vida” pela primeira vez, achei-a de tal forma soberba que a repeti uma e outra vez até perder aquela sensação de enamoramento que me beliscava a cada acorde, a cada palavra! =D

Tenho pena de ainda não ter tido oportunidade de ver o DVD…

O livro não acarretava a expectativa do CD porque não sabia o me esperava. Foi uma excelente surpresa que me fez devorar em 4h as 267 páginas do mesmo.

Dei por mim a parar a leitura e desanuviar a cabeça porque descreve cenas perturbadoras, que não consigo facilmente digerir. Ri de alma cheia, chorei como uma perdida, pensei que “era menina para fazer e/ou pensar o mesmo”, corei com a fogosidade de algumas descrições mais sensuais e, acima de tudo, lembrei-me porque é que gosto de ler romances. Aliás, que tinha saudades deste tipo de leitura que importuna, desassossega e alvoroça sentimentos.

Duas prendas que me encantaram e que recomendo!


sábado, 4 de fevereiro de 2012

Haverá alguma Agência de Rating a ler estas notícias?


" Na mais recente edição do Innovation Union Scoreboard, Portugal surge no grupo dos países "moderados" em termos de inovação, mas merece uma referência especial por ser "líder" na tabela dos países que mais depressa cresceram, com a melhor performanceno desenvolvimento da inovação."                                                 


Ver texto completo em:
http://www.publico.pt/Economia/empresas-saidas-das-universidades-sao-as-centenas-e-o-numero-continua-a-crescer-1532230?all=1