Confundimos constantemente o valor de cada um deles…
Há coisas, que embora não sejam cruciais
para a nossa vida têm de ser feitas e têm que ser feitas logo, porque naquele
momento é decisivo entregar aquele projecto, acabar aquele trabalho, fazer
aquelas compras, remodelar a cozinha et
cacetera, cacetera…
Depois há as coisas importantes
e, para essas, devíamos ter todo o tempo do mundo. Pode não ser para já mas é
algo de fundamental que tem que ser feito ou que se ir fazendo…
Exemplificando: o “projeto” mais importante da minha vida sempre
foi ser mãe.
Quando não sabia o significado de
IVA, IUC, seguros, deduções para o IRS e para a Segurança Social (blá blá blá)
queria ter seis filhotes entre biológicos e adoptados (era nova e inconsciente,
eu sei – este comentário refere-se apenas ao número, para mim ser pai e mãe é
muito mais do que disponibilizar um óvulo e um espermatozoide impetuoso).
Hoje-em-dia faria o corte para um
terço talvez…
É o mais importante mas está
longe de ser o mais urgente.Quero viver e experienciar tanto antes de me preocupar com o preço de um pacote fraldas…
Com isto quero dizer que há muita
coisa urgente a fazer e que devemos usar mais ou menos tempo conforme a sua
importância…
Para o que é realmente importante
não tenhamos pressa, tenhamos calma pois o essencial merece-nos toda a atenção
por tempo indeterminado. ;)
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