Foram
imensas as demonstrações de indignação e repulsa de inúmeras figuras públicas
portuguesas (e não só!) e ilustres anónimos pelas palavras impróprias e inconvenientes proferidas
pelo Blatter em relação ao nosso
Cristiano.
Sim,
foi uma atitude completamente descabida do presidente duma das maiores
instituições futebolísticas do mundo (que deveria ser supostamente
independente) e, note-se, eu até gosto bastante do Cristianito, mas daí a
encherem as páginas de jornais, os noticiários e as redes sociais com críticas
iradas ao homem é um bocadinho demais.
Existem
situações bem mais dramáticas a acontecer e que mereciam muito mais o foco das
atenções mediáticas.
Depois
temos o caso de suposta violência doméstica entre Barbara Guimarães e Manuel
Maria Carrilho.
Independentemente de qual das partes tenha razão, estamos a falar de
algo muito sério, não só pela violência contra o parceiro(a) em si, mas porque
envolve dois menores que devem ser protegidos e cuja infância está a ser
lapidada pelos comportamentos impróprio de um (ou ambos) dos seus progenitores.
Como
não será confusa a cabeça de uma criança que vê aqueles que deveriam ser uma
referência de respeito e boa-educação, que deveriam dar-lhe segurança e carinho,
são os principais responsáveis pelo desassossego (e até mesmo terror) em que
vivem?
E
não sei porque é que insistem em dizer que os dois se fartam de “lavar roupa
suja”?
Foi
com asco que li e ouvi comentários monstruosos e medonhos tecidos sobre este
caso em que referiam que se “ela apanhava era porque gostava” ou “se apanhava
porque é que não o acusou antes?”
Meus
caros, felizmente em Portugal, desde o ano 2000, a violência doméstica é considerada
um crime público! Deste modo quando a vítima se sente em perigo e não consegue
acusar o agressor, os vizinhos, amigos, familiares ou quaisquer outras pessoas que saibam de situações deste género, podem e devem avisar as autoridades de forma a
terminar com o terror vivido pela vítima.
Não
digo que este seja um desses casos, mas deveria ser tratado com menos ligeireza
este flagelo que ainda se abate sobre inúmeras famílias portuguesas.
Quando
notícias de homicídios abrem os telejornais de nada serve dizer: “coitadinha,
realmente eles discutiam muito mas nunca pensei que ele a matasse…”
Mantendo
a linha de pensamento no campo do terror, pergunto-me: mas o que raio se está a
passar em Moçambique?
Onde
é que estão as “ajudas internacionais” quando temos saques, sequestros,
atentados e roubos em plena luz do dia?
O
nosso vice-primeiro-ministro foi esta semana para a China gabar-se da nossa
ex-colónia macaense e de como investir em Portugal era um negócio da China. Deve
ter lapsos de memória, só pode! Ainda há alguns meses contava uma história
parecida aos angolanos e moçambicanos (achávamos que voltávamos às ex-colónias
para assumir o papel de senhores) e agora que é preciso agir mandam os portugueses
evitar viajar para Moçambique…
A
nossa diplomacia, de facto, ainda se deve encontrar nos tempos feitorais…
Por
falar em repressão e domínio dos povos, Maduro decretou que o Natal na
Venezuela é em Novembro de forma ultrapassar a crise socioeconómica pela qual o
país atravessa…
Já nem o menino Jesus deixam dormir descansado, em palhinhas
deitado!
Inocente
que sou, pensava que na Venezuela não eram necessárias justificações medíocres
para as atitudes déspotas dos tiranos.
É
normal que depois de tudo isto a minha Helicobacter
pylori dê sinais de vida. Neste mundo ao contrário só mesmo as bactérias
para se safarem…
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