Este fim-de-semana rumamos à Corunha
para ver o SCP disputar o Trofeo Teresa Herrera. 360horas de jogos é só para
adeptos muito fervorosos! O SCP foi lá para ganhar o 3º lugar… :p
Jogámos sem esbanjar brilho e deu
para perceber que sem William Carvalho e Slimani ficamos sem meia equipa.
Futuras dores de cabeça à parte,
estou a escrever este post por causa
das claques. Pela primeira vez assisti a um jogo no meio de cartazes, bandeiras
e cânticos inspiradores e constatei como são importantíssimas para motivar a
equipa, mesmo quando se joga fora de casa e o estádio está longe de estar
cheio.
Numa claque encontramos todo o tipo
de pessoas: do engravatado ao tipo “em-tronco-nu”, do desempregado ao alto
cargo, do skinhead ao rasta, do desordeiro
ao pacato, branco ou preto, novo ou velho, tatuado ou metrossexual, do norte do
sul ou das ilhas, cristão ou ateu, homem ou mulher… Variadíssimos seres-humanos
na forma e no conceito que apenas têm em comum entre si a paixão desmedida e inexplicável
por um clube de futebol.
Faça chuva ou faça sol, na própria
cidade ou no estrangeiro, pagam o bilhete e permitem que a festa do futebol
seja muito mais colorida e efusiva.
É claro que, como em todas as
organizações, podem existir criminosos, palermas que colocam em causa a
segurança dos outros ou zaragateiros profissionais. Mas não podemos julgar a
parte pelo todo porque seria sobretudo injusto para com os “loucos” que apenas
querem ver aquilo que tomam por seu ganhar.
Um jogo sem claques organizadas
era uma pasmaceira.
Um jogo sem claques organizadas era muito
menos vibrante.
Um jogo sem claques organizadas
era muito menos jogo.
Obrigada Juve Leo, Torcida Verde e Directivo Ultra XXI por torcerem pelo meu Sporting quando eu não lá estou!
P.S.: portem-se com juizinho… :D
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