sábado, 6 de dezembro de 2014

Do olfacto, essa memória da pele...

Ela estava num qualquer ponto de venda de livros, distraída com os russos do costume...

Seria uma banal manhã de compras se não tivesse sido surpreendida por aquele perfume quase mais familiar à sua pele do que ao seu olfacto.

O passado fez-se tão presente que teve que reprimir o impulso de agarrar o desconhecido que cirandava atrás de si.

Há coisas muito difíceis de explicar.
A forma como cada milímetro de pele se arrepia ao "toque" do cheiro do corpo dele é, definitivamente, uma delas!



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