Confesso que considero a greve a pior forma de protesto e/ou contestação. Diminui a produtividade da empresa/instituição/sector e, consequentemente, do país. São também raras as vezes em que há acordo e construção de uma melhor vivência entre as partes envolvidas.
Contudo, esta greve dos maquinistas da CP tem a agravante de ser, na minha modesta opinião, infundada.
Em Novembro de 2010 houve uma greve (legítima) da CP mas o Sindicato dos maquinistas considerou que não deveriam ser cumpridos os serviços mínimos e cerca de 200 maquinistas acarretaram essa recomendação/ordem.
Esta (falta de) acção foi considerada ilegal pela administração que instaurou processos contra todos os maquinistas que não asseguraram os tais serviços mínimos e, tal decisão, foi apoiada pelo Tribunal Arbitral. O caso está agora a ser decidido na barra dos tribunais. Assim sendo, como o Sindicato sabe que não ganhará este processo recorre à greve como forma de “intimidação”.
É só a mim que parece ridículo? Só de pensar que o país perdeu 2 milhões de euros, que centenas pessoas foram afectadas e que tal poderá voltar a acontecer no Ano Novo revolta-me e indigna-me profundamente!
“Vai mas é trabalhar!” Gato Fedorento
(Como já devem ter reparado, embora tenha prometido usar o novo acordo ortográfico, ainda não o fiz… Continuo a achar que estou a escrever com erros!)
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