segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Síndrome Alcoólico Fetal

“Não me importo que seja menino ou menina, quero é que tenha saúde!”

Esta é talvez a frase mais ouvida por uma grávida à espera de um bebé. Tenta ler-se tudo o que há à disposição, ouvir os conselhos de outras mães, ter cuidado com o que se come e com o que se bebe, martirizar-se sempre que se comete um excesso e tudo por uma só razão: para que aquela criança nasça com saúde.

Por isso, quando tomei conhecimento que a África do Sul tem a maior taxa mundial (1 em cada 10) de Síndrome Alcoólico Fetal por premeditação das mães fiquei bastante perturbada.

As mulheres quando sabem que estão grávidas ingerem excessivas quantidades de bebidas alcoólicas produzidas em destilarias (a maioria ilegais) para os seus bebés nascerem portadores de deficiência e, assim, em vez de receberem de abono o equivalente a 25€ mensais, passam a ganhar até 4 vezes mais.

Os 10% de inocentes que podem vir a não passar fome, nascem com malformações na face, nos rins, pulmões e coração, falta de coordenação motora, distúrbios no comportamento e atrasos no desenvolvimento.

"As dificuldades de aprendizagem geram problemas muito abrangentes para o futuro da criança. A repercussão é para a vida toda. Elas acabam com menos oportunidades profissionais, de manter relacionamentos afetivos ou fazer amizades", afirma Hermann Grinfeld, pediatra com mais de 40 anos de experiência e pesquisador dos efeitos do consumo de álcool na gravidez.

Não sei lidar com estas informações, no vídeo as mães alegam desconhecimento mas o facto é que é uma prática geral.
 
http://rionews2.blogspot.pt/2012/12/africa-do-sul-lidera-casos-de-sindrome.html

http://www.wsws.org/en/articles/2012/08/safr-a28.html

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