Enrique Villa-Matas
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
As Claques
Este fim-de-semana rumamos à Corunha
para ver o SCP disputar o Trofeo Teresa Herrera. 360horas de jogos é só para
adeptos muito fervorosos! O SCP foi lá para ganhar o 3º lugar… :p
Jogámos sem esbanjar brilho e deu
para perceber que sem William Carvalho e Slimani ficamos sem meia equipa.
Futuras dores de cabeça à parte,
estou a escrever este post por causa
das claques. Pela primeira vez assisti a um jogo no meio de cartazes, bandeiras
e cânticos inspiradores e constatei como são importantíssimas para motivar a
equipa, mesmo quando se joga fora de casa e o estádio está longe de estar
cheio.
Numa claque encontramos todo o tipo
de pessoas: do engravatado ao tipo “em-tronco-nu”, do desempregado ao alto
cargo, do skinhead ao rasta, do desordeiro
ao pacato, branco ou preto, novo ou velho, tatuado ou metrossexual, do norte do
sul ou das ilhas, cristão ou ateu, homem ou mulher… Variadíssimos seres-humanos
na forma e no conceito que apenas têm em comum entre si a paixão desmedida e inexplicável
por um clube de futebol.
Faça chuva ou faça sol, na própria
cidade ou no estrangeiro, pagam o bilhete e permitem que a festa do futebol
seja muito mais colorida e efusiva.
É claro que, como em todas as
organizações, podem existir criminosos, palermas que colocam em causa a
segurança dos outros ou zaragateiros profissionais. Mas não podemos julgar a
parte pelo todo porque seria sobretudo injusto para com os “loucos” que apenas
querem ver aquilo que tomam por seu ganhar.
Um jogo sem claques organizadas
era uma pasmaceira.
Um jogo sem claques organizadas era muito
menos vibrante.
Um jogo sem claques organizadas
era muito menos jogo.
Obrigada Juve Leo, Torcida Verde e Directivo Ultra XXI por torcerem pelo meu Sporting quando eu não lá estou!
P.S.: portem-se com juizinho… :D
terça-feira, 24 de junho de 2014
Limpezas
Às vezes é preciso fazer uma limpeza geral: começa-se na casa e acaba-se nas relações!
E esta faz parte da banda sonora quando viro a dona de casa exemplar... Ahhhh ah aaah...
Se algum dia jogar o euromilhões e ganhar uma afortunada quantia o sonho da minha vida é ter uma empregada doméstica. E abrir escolas em África, claro!
E esta faz parte da banda sonora quando viro a dona de casa exemplar... Ahhhh ah aaah...
Se algum dia jogar o euromilhões e ganhar uma afortunada quantia o sonho da minha vida é ter uma empregada doméstica. E abrir escolas em África, claro!
sexta-feira, 20 de junho de 2014
Filipe VI de Espanha, II da Letizia e I das Infantas
Eu gosto do Filipe. Faz parte daquele grupo super restrito de homens que tem un je ne sais quoi que me deixa num estado de je ne sais rien!
Este facto é um claríssimo viés a esta análise e deixa-me muito mais condescendente com a monarquia e com todo o processo de sucessão.
Filipe tem o carinho dos espanhóis (e das espanholas, pois claro!): possuidor de uma educação esmerada e exemplar, ousado e independente, casou por amor (baba e ranho) com uma plebeia divorciada, manteve-se longe dos esquemas e da falta de transparência que assombram outros membros da realeza, serenou ânimos e foi sempre uma força coesiva entre a família real, o governo e o povinho.
Se devia ter sido sujeito ao escrutínio? Talvez devesse...
Mas tendo em conta que eram centenas nas portas do Sol a manifestarem-se contra ele e que vieram dezenas de milhares de espanholitos para assistir a sua coroação, algo me diz que sairia vencedor. E, assim, sempre se pouparam uns trocos.
Tem já a sua primeira prova de fogo no Referendo pela independência da Catalunha. Estou ansiosa para ver a sua performance e a sua persuasão estabilizadora ao mais alto nível...
É desta que a Monarquia exerce uma "pressão sustentável e saudável" sobre a República? Ya lo veremos...
Longa vida a Filipe VI de Espanha!
Mas que raio de beso real é este? Fraquinho, fraquinho, fraquinho...
quarta-feira, 11 de junho de 2014
terça-feira, 10 de junho de 2014
Little grand slam :D
Lá lá lá You couldn't be cuter lá lá lá
Lá lá lá Estás tão lamechas lá lá lá
Couldn't be sweter
Couldn't be better
Couldn't be smoother
Couldn't be cuter , baby, than you are... lá lá lá lá lá
Porque é que nunca me dedicaram esta música?! lá lá lá lá
Lá lá lá Estás tão lamechas lá lá lá
Couldn't be sweter
Couldn't be better
Couldn't be smoother
Couldn't be cuter , baby, than you are... lá lá lá lá lá
Porque é que nunca me dedicaram esta música?! lá lá lá lá
domingo, 8 de junho de 2014
Os Impostos e o Amor VIII
Só após quase 30 anos de existência é que se percebe que se gosta de homens com cabelo comprido?
Ai tanto dinheirinho que se vai gastar a comprar champô e máscaras xpto para dois...
Devia ser inconstitucional este tipo de comportamento nada austero!
sexta-feira, 6 de junho de 2014
Dia D - Obviamente de Diana
6 de Junho de 1944:
Andava a minha bisavó Albina grávida da minha avó materna Emilia e numa realidade bem distante da Cerqueira as tropas Aliadas desembarcavam por mar, terra e ar na Normandia para dar início ao fim do regime nazi de Hitler.
Quando a minha avó nasceu a 29 de Setembro de 1944 não sei se já se sabia na Cerqueira do final da guerra. Lá travavam-se batalhas diárias pelo sustento dos filhos e pela subsistência da humilde vida do campo.
O fim da 2ª guerra mundial mudou o destino da Europa. Tivemos que aprender a viver com os erros do passado. Lavar as feridas, cicatrizá-las, sacudir a poeira às nossas alfaias e começar a laborar de forma organizada e industrializada.
Apertamos as mãos e fizemos as pazes.
Os perdedores tornaram-se (a muito custo) vencedores: exemplo de determinação, bem-fazer, bem-gerir e convicção que não cometerão os mesmos erros.
Tive essa certeza quando visitei Dachau em 2012, o primeiro campo de concentração de presos políticos em Munique. Quando pedimos indicações usando estes termos, os alemães repreenderam-nos: "Dachau é um Memorial em homenagem às vítimas do Holocausto!"
Para confirmar a ideia fomos fazendo a mesma pergunta ao longo do percurso a diferentes pessoas e obtivemos sempre a mesma cara feia seguida da correcção quanto aos termos. (Ahh e é claro que nos diziam como lá chegar... uma dezena de vezes...)
Eu que fui abençoada com o dom de saber todas as coisas (risos, muitos risos) gostei, talvez pela primeira vez na vida, de ser advertida. Os alemães tinham vergonha do seu passado e não voltariam a cometer a mesma chacina. E isso descansou-me, sobretudo depois de visitar o Memorial. Até agora quando escrevo fico com um nó na garganta só de lembrar as cenas macabras que lá vi, li e reli (o diário de Anne Frank é um dos livros mais impressionantes que já li, está com certeza no top 10).
Após estas eleições europeias, os confrontos Russia-Ucrânia, a América Latina a fervilhar e o médio oriente onde sempre esteve já não estou tão serena. Tenho medos, receios e penas. Sobretudo, porque um dia quero pôr filhos neste mundo e não posso protegê-los destes tipos maus que só pensam em petróleo, diamantes e jogos de poder.
Este texto é uma miscelânea de acontecimentos e convicções mas não tenho culpa de ser uma rapariga com consciência do que se passa à minha volta e isso impele-me a opinar.
Além disso, a minha avó Emilia, a minha querida avó Mila perguntou-me se nas muitas viagens que faço só via coisas bonitas?
Menti-lhe e disse que sim. Não dizem que a beleza está nos olhos de quem vê?
Pois muito bem, a minha avó Mila só escutará nas narrações a parte das belas paisagens, lugares magníficos, situações anedóticas, amigos fantásticos e tudo o mais que a faça rir.
Dei-me agora conta que não tenho o Diário de Anne Frank, das 3 vezes que o li trouxe-o sempre da biblioteca da escola. Raios... Agora vou ter que ir a Amesterdão comprá-lo... Uahahhahhahha
Andava a minha bisavó Albina grávida da minha avó materna Emilia e numa realidade bem distante da Cerqueira as tropas Aliadas desembarcavam por mar, terra e ar na Normandia para dar início ao fim do regime nazi de Hitler.
Quando a minha avó nasceu a 29 de Setembro de 1944 não sei se já se sabia na Cerqueira do final da guerra. Lá travavam-se batalhas diárias pelo sustento dos filhos e pela subsistência da humilde vida do campo.
O fim da 2ª guerra mundial mudou o destino da Europa. Tivemos que aprender a viver com os erros do passado. Lavar as feridas, cicatrizá-las, sacudir a poeira às nossas alfaias e começar a laborar de forma organizada e industrializada.
Apertamos as mãos e fizemos as pazes.
Os perdedores tornaram-se (a muito custo) vencedores: exemplo de determinação, bem-fazer, bem-gerir e convicção que não cometerão os mesmos erros.
Tive essa certeza quando visitei Dachau em 2012, o primeiro campo de concentração de presos políticos em Munique. Quando pedimos indicações usando estes termos, os alemães repreenderam-nos: "Dachau é um Memorial em homenagem às vítimas do Holocausto!"
Para confirmar a ideia fomos fazendo a mesma pergunta ao longo do percurso a diferentes pessoas e obtivemos sempre a mesma cara feia seguida da correcção quanto aos termos. (Ahh e é claro que nos diziam como lá chegar... uma dezena de vezes...)
Eu que fui abençoada com o dom de saber todas as coisas (risos, muitos risos) gostei, talvez pela primeira vez na vida, de ser advertida. Os alemães tinham vergonha do seu passado e não voltariam a cometer a mesma chacina. E isso descansou-me, sobretudo depois de visitar o Memorial. Até agora quando escrevo fico com um nó na garganta só de lembrar as cenas macabras que lá vi, li e reli (o diário de Anne Frank é um dos livros mais impressionantes que já li, está com certeza no top 10).
Após estas eleições europeias, os confrontos Russia-Ucrânia, a América Latina a fervilhar e o médio oriente onde sempre esteve já não estou tão serena. Tenho medos, receios e penas. Sobretudo, porque um dia quero pôr filhos neste mundo e não posso protegê-los destes tipos maus que só pensam em petróleo, diamantes e jogos de poder.
Este texto é uma miscelânea de acontecimentos e convicções mas não tenho culpa de ser uma rapariga com consciência do que se passa à minha volta e isso impele-me a opinar.
Além disso, a minha avó Emilia, a minha querida avó Mila perguntou-me se nas muitas viagens que faço só via coisas bonitas?
Menti-lhe e disse que sim. Não dizem que a beleza está nos olhos de quem vê?
Pois muito bem, a minha avó Mila só escutará nas narrações a parte das belas paisagens, lugares magníficos, situações anedóticas, amigos fantásticos e tudo o mais que a faça rir.
Dei-me agora conta que não tenho o Diário de Anne Frank, das 3 vezes que o li trouxe-o sempre da biblioteca da escola. Raios... Agora vou ter que ir a Amesterdão comprá-lo... Uahahhahhahha
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