domingo, 30 de junho de 2013

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Vá lá, dá-me um abraço que eu prometo devolver-to um dia destes...

quarta-feira, 26 de junho de 2013

De destemida a prostrada em menos de 24h =(

Leite com mel e limão? É favor entregar à enfermazinha da Diana Cristina...

Se não for pedir muito, pode também embalar e colocar para dormir!


domingo, 23 de junho de 2013

Dilemas com Estrogénio - O que todas as meninas deviam saber =D

"Será que "o homem da nossa vida" é, sempre, "o amor da nossa vida"? Diria que em muitos casos não é.
O homem da nossa vida é uma espécie de altar ego de nós próprios, alguém por quem nos apaixonamos, com quem desejamos fundir-nos, que constitui por assim dizer o nosso complemento, que ocupará sempre um lugar especial no nosso coração. E que, mesmo quando a vida nos separa, mantém subtilmente cativo esse lugar. É, também, com frequência, o pai dos nossos filhos.
De modo diverso, o amor da nossa vida é aquele que nos aceita como somos, que não compete com outros amores que tivemos, que nos ama como nós precisamos de ser amados, que desfruta das nossas diferenças e que, apreciando quem somos, jamais pretende transformar-nos na mulher de que eles precisariam, ou que gostariam que nós fossemos.
Às vezes leva muito tempo a compreender esta subtil diferença, porque o que é natural e romântico, é desejar-se que o homem da nossa vida seja também o nosso grande amor.
Recentemente falava com um amigo sobre esta dualidade e sobre os perigos que representa não nos apercebermos desta distinção. A maioria de nós encontra muito cedo o homem da sua vida. Por norma, cedo demais. E, por isso mesmo, só mais tarde percebe a grande diferença que é encontrar o grande amor da sua vida."

Da sempre genial Helena Sacadura Cabral 

Todas as meninas com 14, 15 anos deviam ler este texto... 
Aliás devia ser incluído no manual de português do 9º de escolaridade!

Contrariamente a este texto, encontrei cedo de mais o amor da minha vida, mas continuo a acreditar que a vida é generosa de mais para só nos dar uma oportunidade de acertar... =P

Em alguns momentos de loucura, gosto de acreditar, que estive sempre certa e que estes dois homens podem ser o mesmo...

"Louco, sim louco, porque quis grandeza
Qual a sorte a não dá.
Não coube em mim minha certeza;
Por isso onde o areal está
Ficou meu ser que houve, não o que há.

Minha loucura, outros que a tomem
Com o que nela ia.
Sem a loucura que é o homem
Mais que besta sadia,
Cadáver adiado que procria?"

Fernando Pessoa





"Sex is the most fun you can have without laughing."

Woody Allen

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Tirar o penso...

Bem, hoje de manhã percebi que durante, mais ou menos, as próximas duas semanas vou virar uma "dondoca"... =s

Sim, quando tirei o penso e vi a cratera a que o meu quisto dera lugar pensei que se fosse um homem as mulheres iam ficar loucas comigo, não houvesse tanto fetiche com cicatrizes...

Como sou mulher, tenho que me contentar com a minha realidade:

- Como os meus processos de coagulação e cicatrização são uma treta, tenho que andar a colocar antibiótico com retinol 3 dias e depois cicatrizante até ficar com um ar aceitável;

- Não posso apanhar sol: problema resolvido até ao final de Julho, momento em que a relação com a minha tese entrará em fase de divórcio litigioso;

- Não pode escorregar champô, nem outro produto qualquer que tenha na composição lauril sulfato de sódio ou amigos: agora lavagens de cabelo só no salão de cabeleireiros Carmita,

- A fita que terei que usar no cabelo (uma vez que não convém pôr um penso) trar-me-á lembranças da infância, vou arranjar umas tipo "floribela", brincadeirinha, claro!

- Não posso colocar base, o que implicará em vez de ouvir diariamente que estou "branquinha" ou "amarela", passa para umas 3 a 4 vezes ao dia...

Portanto, serei uma gaja com um tom de pele amarelado, com o cabelo impecavelmente arranjado e adornado de ganchos e fitas ou tranças, com uma mini cratera junto ao olho esquerdo...

Contingências da vida à parte, temos que dar valor ao que realmente é importante:

O cirurgião que me operou depois do expediente (no seu dia de anos e sem me contar este pormenor) e que descobriu uma verdadeira caixa de Pandora numa intervenção que parecia ser tão simples; as duas amigas que não foram trabalhar só para que não fosse sozinha para o Porto; as colegas de trabalho que tiveram que mudar de turnos ou trabalhar até mais tarde pela minha ausência; os meus amigos sempre preocupados com todas as minhas mínimas aflições e, obviamente, os meus pais e irmã que são incansáveis em dar-me mimos quando preciso deles...

Então, vamos reformular: " Serei uma gaja com (...) blá, blá,blá (...) uma mini cratera (...) blá  e que se sente uma privilegiada por estar rodeada de pessoas tão generosas e adoráveis!"






quinta-feira, 13 de junho de 2013

Assim seja...

"Era ainda jovem demais para saber que a memória do coração elimina as más lembranças e enaltece as boas e que graças a este artifício conseguimos suportar o passado."



Gabriel García Márquez

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Colo de Mãe


São 23h de sábado, mãe e filha estão cansadas porque foi um dia de trabalho árduo para ambas. A única diferença é termos a mãe a olhar para a sua filha lavada em lágrimas e não saber o que fazer. Não saber, realmente o que fazer e ter dificuldade em escolher as palavras a usar.

Como qualquer mãe tenta primeiro fazer com que ela coma alguma coisa e sente-se frustrada ao perceber que a filha não tocará numa única garfada do jantar que ela tinha preparado.

As lágrimas continuavam a escorrer de forma abundante e a mãe teve que perguntar:
“ – Isto não é de agora pois não? Há quanto tempo andas assim?”

A filha contou-lhe, entre soluços, a maioria das coisas que lhe ensombravam a alma: o que a magoava, o que a deixava triste, o que a deixava frágil, revoltada e culpada.

Algumas coisas eram expectáveis, outras não o eram de todo… Algumas coisas conseguiu perceber, outras conseguira talvez aceitar… Na generalidade sabia que nada do que pudesse fazer ou dizer aliviaria o sofrimento da filha.

Só lhe restava a sua última arma, o colinho de mãe, levou a filha para o seu quarto e fez-lhe festas no cabelo enquanto lhe dizia que ia ficar tudo bem…


De manhã quando a filha acordou foi até à cozinha e reparou que a mãe lhe tinha comprado um saquinho de nêsperas (fruta que a filha adorava mas a mãe detestava e dizia ser um desperdício gastar dinheiro naquilo porque só tinha casca e caroços), era a maneira que a mãe tinha de dizer à filha: “ – Enquanto não fica tudo bem, eu estou aqui para cuidar de ti, para dar miminhos em s.o.s e beijos no sítio certo”.


quarta-feira, 5 de junho de 2013

See you tomorrow?





Temos pena! Ou então, não...


domingo, 2 de junho de 2013

Greve dos Professores no dia dos Exames Nacionais

Primeiro, declaração de interesses: não sou filiada em nenhum partido político e a ter que sê-lo, os meus ideais são mais centro-esquerdistas (logo, não sou uma apoiante acérrima deste governo); as organizações sindicais andam demasiado “politiquizadas”, não tenho nenhum amigo ou familiar que se submeta a exames este ano e, por último, os professores são uma classe profissional que respeito e admiro (alguns até com nome e sobrenome).

Depois desta explicação inicial, posso dizer que esta greve a concretizar-se trata-se, não da consumação de um direito, mas de abuso na aplicação deste.

Os enfermeiros que trabalham no Hospital Pediátrico, sabendo que o mais IMPORTANTE é o superior interesse da Criança, colam um autocolante a dizer que estão em greve e vão trabalhar na mesma. Porquê? É uma questão de ética e bom senso…

Pedia aos professores a mesma prudência, porque afinal são os garotos e as famílias quem mais sofre e depois para quê?
Os exames são remarcados para outro dia e não poderão fazer greve em todas as datas…


Sinto-me envergonhada quando leio notícias desta índole.

sábado, 1 de junho de 2013

O silêncio dos faladores

Eu falo sobre qualquer tema, com qualquer pessoa em qualquer lugar.

Poderia tentar puxar do elogio e dizer que crio empatia mas a verdade é que gosto de uma boa conversa e, por norma, consigo fazer com que gostem de partilhar uma comigo.

Portanto, qualquer um que me conheça poderá afirmar carregado de convicção que falo muito.

O que poucos sabem, é que também ouço muito. Passo horas, literalmente ou não a pegar na mão de alguém, completamente calada, porque do outro lado só precisam que o meu mutismo traga tranquilidade e sossego. Sou uma boa ouvinte, o que faz de mim, algumas vezes, uma boa amiga.

E o que quase ninguém sabe, é que os faladores como eu, apreciam muito o silêncio. Aqui na quietude do meu lar, acompanhada ou não, deleito-me com o meu chá preferido, trabalho na minha tese, escrevo patetices no blog, até posso escutar uma ou outra música que me relaxe mas o que realmente prezo é o silêncio.


Sim, gosto imenso de silêncio. Gosto de estar em silêncio sozinha mas, sobretudo, gosto daquele silêncio que não é constrangedor quando estamos com alguém de quem somos verdadeiramente íntimos. 

Ou talvez goste de linguagem corporal… Fico na dúvida…