sexta-feira, 20 de junho de 2014

Filipe VI de Espanha, II da Letizia e I das Infantas

Eu gosto do Filipe. Faz parte daquele grupo super restrito de homens que tem un je ne sais quoi que me deixa num estado de je ne sais rien!

Este facto é um claríssimo viés a esta análise e deixa-me muito mais condescendente com a monarquia e com todo o processo de sucessão.

Filipe tem o carinho dos espanhóis (e das espanholas, pois claro!): possuidor de uma educação esmerada e exemplar, ousado e independente, casou por amor (baba e ranho) com uma plebeia divorciada,  manteve-se longe dos esquemas e da falta de transparência que assombram outros membros da realeza, serenou ânimos e foi sempre uma força coesiva entre a família real, o governo e o povinho.

Se devia ter sido sujeito ao escrutínio? Talvez devesse... 
Mas tendo em conta que eram centenas nas portas do Sol a manifestarem-se contra ele e que vieram dezenas de milhares de espanholitos para assistir a sua coroação, algo me diz que sairia vencedor. E, assim, sempre se pouparam uns trocos.

Tem já a sua primeira prova de fogo no Referendo pela independência da Catalunha. Estou ansiosa para ver a sua performance e a sua persuasão estabilizadora ao mais alto nível...
É desta que a Monarquia exerce uma "pressão sustentável e saudável" sobre a República? Ya lo veremos...

Longa vida a Filipe VI de Espanha! 




Mas que raio de beso real é este? Fraquinho, fraquinho, fraquinho...

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