Esta é talvez a frase mais ouvida
por uma grávida à espera de um bebé. Tenta ler-se tudo o que há à disposição,
ouvir os conselhos de outras mães, ter cuidado com o que se come e com o que se
bebe, martirizar-se sempre que se comete um excesso e tudo por uma só razão:
para que aquela criança nasça com saúde.
Por isso, quando tomei
conhecimento que a África do Sul tem a maior taxa mundial (1 em cada 10) de Síndrome
Alcoólico Fetal por premeditação das mães fiquei bastante perturbada.
As mulheres quando sabem que
estão grávidas ingerem excessivas quantidades de bebidas alcoólicas produzidas
em destilarias (a maioria ilegais) para os seus bebés nascerem portadores de
deficiência e, assim, em vez de receberem de abono o equivalente a 25€ mensais,
passam a ganhar até 4 vezes mais.
Os 10% de inocentes que podem vir
a não passar fome, nascem com malformações na face, nos rins, pulmões e coração,
falta de coordenação motora, distúrbios no comportamento e atrasos no desenvolvimento.
"As dificuldades de
aprendizagem geram problemas muito abrangentes para o futuro da criança. A
repercussão é para a vida toda. Elas acabam com menos oportunidades profissionais,
de manter relacionamentos afetivos ou fazer amizades", afirma Hermann Grinfeld, pediatra com mais de 40 anos de experiência e pesquisador
dos efeitos do consumo de álcool na gravidez.
Não sei lidar com estas
informações, no vídeo as mães alegam desconhecimento mas o facto é que é uma
prática geral.
http://www.wsws.org/en/articles/2012/08/safr-a28.html
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